As farmácias e drogarias são o principal canal de venda de medicamentos para a população brasileira. O varejo farmacêutico brasileiro manteve curva de crescimento na casa dos dois dígitos e fechou 2023 com volume de negócios de R$ 138,0 bilhões, incremento de 10,5% sobre o ano anterior, segundo dados da consultoria Close-Up International, com base nas transações efetivadas entre laboratórios e farmácias.
          As farmácias independentes são a maioria em número de lojas, com 54,0 mil (59% do total), seguida das redes associativistas/franquias com 22,0 mil (24%), grandes redes com 9,6 mil (11%) e outras redes com 5,2 mil (6%), conforme dados de junho de 2023 da consultoria IQVIA. 
          Mesmo com participação na casa dos 10% do total de unidades, as grandes redes vinculadas à Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) são responsáveis por parcela expressiva do faturamento do setor. Em 2023, elas movimentaram R$ 90,3 bilhões, contra R$ 80,1 bilhões em 2022, crescimento de 12,7%, registrando expansão acima de dois dígitos pelo terceiro ano consecutivo, segundo dados Abrafarma, compilados pela FIA-USP.
          A transformação digital ganhou status de prioridade na agenda do varejo farmacêutico, diante de um crescimento médio de dois dígitos na operação de e-commerce. Deixou de ser apenas um suporte para o departamento de marketing e passou a permear várias áreas das companhias. De acordo com estudo da consultoria IQVIA, 83% das empresas do setor já inseriram o tema em sua agenda estratégica.