Como todo o setor de saúde brasileiro, o segmento de hospitais privados vem passando por forte transformações. São vários os desafios e, também, as oportunidades, especialmente depois da pandemia da Covid-19, que acelerou a digitalização no segmento. Também enfrenta as consequências da crise vivida pela saúde suplementar, a principal fonte pagadora.
Para superar as turbulências, os hospitais privados adotam uma séria de estratégias, como a implementação de programas de contenção de despesas e custos. Além disso, esse quadro está levando todo o mercado de saúde a repensar os modelos de remuneração junto às operadoras de planos de saúde.
Em uma frente de oportunidades, os hospitais também querem abrir faculdades de medicina, um mercado que movimenta cerca de R$ 12 bilhões, segundo reportagem do Valor Econômico. Hospitais como Sírio-Libanês, BP (Beneficência Portuguesa), Rede D’Or, Moinhos de Vento e Grupo Santa Joana já criaram ou estão com projetos em andamento para lançar, inicialmente, graduações na área da saúde e na sequência medicina, um curso com processo mais burocrático dentro do Ministério da Educação (MEC). Pioneiro, o Hospital Albert Einstein mantém há sete anos seu curso de medicina, que já referência no mercado.
Até pouco tempo atrás, a tecnologia ocupava lugar discreto nas empresas da área médica e de saúde, geralmente no setor administrativo. Atualmente, com o desenvolvimento de uma gama diversificada de soluções, especialmente com ferramentas de inteligência artificial (IA), está em toda parte da jornada da saúde.
Principais desafios e oportunidades no segmento hospitalar
- Impactos da crise dos planos no segmento
- Redução dos investimentos
- Acelerado processo de transformação digital
- Radiografia do uso da IA nos hospitais
- Exemplos práticos de uso da IA
- Grupos de saúde investem em hubs próprios
- Cenário atual dos hospitais na área tecnológica
- Principais desafios
- Consolidação da telemedicina
- Estratégias de alguns grupos hospitalares
- Iniciativas de alcance social – Proadi-SUS
- Redução de custos e desperdícios
- Aposta no conceito de “saúde integrada”
- A necessidade de novos modelos de remuneração
- Ingresso no mercado de faculdades de medicina
- Cursos de medicina sem aval do MEC
- Fontes de informação

